16/08/2013 Resultados Hoje, Amanhã & Sempre
Luiz Otavio Nascimento
Estamos acostumados a assistir às corridas de Fórmula – 1 nas manhãs de domingo, onde na ocorrência de algum acidente ou mudança climática, uma forte chuva, por exemplo, faz com que o diretor da prova faça entrar o safety car obrigando a todos os pilotos a novamente ficarem próximos. Todas as vantagens conquistadas até esse momento se desfazem e nova largada será dada. O piloto que estiver melhor concentrado e reagir mais rapidamente à bandeira verde dessa relargada, poderá sobrepujar os demais e, até mesmo, conquistar a vitória.
No ambiente empresarial temos vivenciado algumas situações semelhantes. No passado tivemos inúmeros planos econômicos, diversas mudanças das regras do jogo, e podemos dizer que os empresários brasileiros possuem MBA em Gestão de Mudanças, onde a experiência aliada ao famoso jeitinho, permitiram que várias empresas sobrevivessem às intempéries mercadológicas. O histórico de adaptações nos é extremamente favorável, pois aprendemos a gerenciar empresas com cargas tributárias da ordem de 20% em 1985 e continuamos vivos (ufa!), a duras penas, chegando a atual carga de quase 40%.
Mas, tal qual uma prova de F-1, eis que novamente nosso cenário é alterado: vemos ressurgir o descontrole da inflação; voltamos a ter aumento nos juros e o dólar ultrapassou R$ 2,30. E todos passamos a dirigir nossas empresas sob uma bandeira amarela, procurando entender o que aconteceu e o que irá suceder, de modo a novamente nos adaptarmos agilmente, pois se aproxima de modo célere a nova largada.
Nesse breve momento de reflexão, alguns segmentos empresariais parecem estar numa encruzilhada. Se vier crescimento, não terá como atendê-lo por falta de mão de obra. Se houver estagnação, não haverá como melhorar sua baixa rentabilidade. Então, o que fazer?
Tal qual a metáfora do piloto em corrida com chuva, devemos nos ater ao básico, ao simples. Qualquer que seja o cenário, devemos procurar ser os mais rápidos e tirar sempre o máximo da nossa máquina, ou seja, focarmos na melhoria contínua da produtividade. O velho e ainda válido jargão do fazer cada vez mais com menos.
Isto, fundamentalmente, implica em aprimorar os resultados do trinômio Recursos Humanos – Processos – Tecnologia, o que irá requerer novos métodos de trabalho. A inovação aplicada a eles é que trará reduções inteligentes nos custos junto com maiores e melhores outputs do trabalho realizado.
Alguém poderá mencionar que isto é difícil, pois já se fez de tudo nessa direção. Mas, novamente a nossa metáfora da F-1 volta e nos mostra que alguns anos atrás se trocava os pneus em 6 segundos num pit-stop e, hoje, graças a novos processos e treinamento da equipe, se consegue tempos muito próximos a 2 segundos.
Jackie Stewart, famoso tricampeão mundial, uma vez foi surpreendido pela pergunta de um repórter que por anos analisou o seu desempenho e percebeu que se uma corrida tinha bandeira amarela, por chuva ou acidente, Stewart invariavelmente vencia a prova. Qual era o seu segredo? Meio chateado pela confrontação, nada mais lhe restou senão a verdade: nesses instantes de bandeira amarela, os demais pilotos ficavam apreensivos e aliviavam a pressão no acelerador, enquanto que ele – sempre bem preparado – continuava a tirar o máximo do seu carro.
A lição se aplica a qualquer segmento, mantenha o seu negócio preparado, busque constantemente a melhoria da produtividade e, dessa forma, será possível ser ágil e obter resultados hoje, amanhã e sempre.
No ambiente empresarial temos vivenciado algumas situações semelhantes. No passado tivemos inúmeros planos econômicos, diversas mudanças das regras do jogo, e podemos dizer que os empresários brasileiros possuem MBA em Gestão de Mudanças, onde a experiência aliada ao famoso jeitinho, permitiram que várias empresas sobrevivessem às intempéries mercadológicas. O histórico de adaptações nos é extremamente favorável, pois aprendemos a gerenciar empresas com cargas tributárias da ordem de 20% em 1985 e continuamos vivos (ufa!), a duras penas, chegando a atual carga de quase 40%.
Mas, tal qual uma prova de F-1, eis que novamente nosso cenário é alterado: vemos ressurgir o descontrole da inflação; voltamos a ter aumento nos juros e o dólar ultrapassou R$ 2,30. E todos passamos a dirigir nossas empresas sob uma bandeira amarela, procurando entender o que aconteceu e o que irá suceder, de modo a novamente nos adaptarmos agilmente, pois se aproxima de modo célere a nova largada.
Nesse breve momento de reflexão, alguns segmentos empresariais parecem estar numa encruzilhada. Se vier crescimento, não terá como atendê-lo por falta de mão de obra. Se houver estagnação, não haverá como melhorar sua baixa rentabilidade. Então, o que fazer?
Tal qual a metáfora do piloto em corrida com chuva, devemos nos ater ao básico, ao simples. Qualquer que seja o cenário, devemos procurar ser os mais rápidos e tirar sempre o máximo da nossa máquina, ou seja, focarmos na melhoria contínua da produtividade. O velho e ainda válido jargão do fazer cada vez mais com menos.
Isto, fundamentalmente, implica em aprimorar os resultados do trinômio Recursos Humanos – Processos – Tecnologia, o que irá requerer novos métodos de trabalho. A inovação aplicada a eles é que trará reduções inteligentes nos custos junto com maiores e melhores outputs do trabalho realizado.
Alguém poderá mencionar que isto é difícil, pois já se fez de tudo nessa direção. Mas, novamente a nossa metáfora da F-1 volta e nos mostra que alguns anos atrás se trocava os pneus em 6 segundos num pit-stop e, hoje, graças a novos processos e treinamento da equipe, se consegue tempos muito próximos a 2 segundos.
Jackie Stewart, famoso tricampeão mundial, uma vez foi surpreendido pela pergunta de um repórter que por anos analisou o seu desempenho e percebeu que se uma corrida tinha bandeira amarela, por chuva ou acidente, Stewart invariavelmente vencia a prova. Qual era o seu segredo? Meio chateado pela confrontação, nada mais lhe restou senão a verdade: nesses instantes de bandeira amarela, os demais pilotos ficavam apreensivos e aliviavam a pressão no acelerador, enquanto que ele – sempre bem preparado – continuava a tirar o máximo do seu carro.
A lição se aplica a qualquer segmento, mantenha o seu negócio preparado, busque constantemente a melhoria da produtividade e, dessa forma, será possível ser ágil e obter resultados hoje, amanhã e sempre.
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